BEM VINDO À ARENA D`ALMEIRIM
A "nova" Arena D´Almeirim transformou-se agora num polo comercial situado bem “no seio da Sopa da Pedra”.
Debaixo das bancadas nasceram 12 espaço comerciais com esplanadas em seu redor e o novo Posto de Turismo.
As atividades taurinas não constituirão, a principal atividade da renovada praça de touros: para esta temporada não estão previstas mais de 2 corridas. A Arena D´Almeirim é também um local de espectáculos multiusos, onde tanto poderão ter lugar touradas como concertos, feiras, festivais, etc.
O horário de funcionamento das lojas é das 8h00 às 23h00, prolongando-se até às 2h00 para os estabelecimentos de restauração.
HISTÓRIA DA PRAÇA
Almeirim tem grande tradição na festa brava.
Já El-Rei D. Miguel vinha picar a cavalo na Quinta do Marquês de Alorna, onde numa praça se mataram toiros à espada e a rojão pertencentes às primitivas manadas do Conde de Sobral. Em 22 de Outubro de 1938 foi inaugurada uma praça de toiros em madeira com a capacidade para 3000 lugares, por iniciativa de Manuel Laudácias, Edmundo Gameiro, Luís Correia e D. Luís de Margaride. Nesta primeira corrida de toiros realizada em Almeirim, os toiros eram da ganadaria Prudêncio e os forcados, um grupo de amadores locais.
A 16 de Maio de 1954, projetada pelo Engenheiro Manuel Baptista e Arquiteto António Mendes, foi edificada, no mesmo local, a atual Arena d’Almeirim resultado do esforço desenvolvido por Manuel Laudácias, D. Luís Margaride e Teodoro Prudêncio da Silva Santos. Sendo entregue à Instituição de Beneficência “Sopa dos Pobres” tornou-se, propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Em « Panorâmica dum Famoso Bocado Ribatejano», escrito nesse mesmo ano, José Augusto Vermelho escrevia: “esta Praça, dum acabamento e duma perfeição admiráveis possui … tudo enfim tecnicamente perfeito e a obedecer às exigências da época”. Com uma lotação de 5.600 lugares e uma arena de 36 metros, a Arena d’ Almeirim tem sido palco de grandes acontecimentos taurinos como foi a alternativa de dois nomes já consagrados da arte tauromáquica portuguesa, nomeadamente João Salgueiro e Jorge de Almeida.